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Papo Calcinha: A morte caminha entre nós


A morte realmente nos pega desprevenidos, afinal de contas, se soubéssemos o dia de nossa morte, poderíamos, quem sabe evita-la. Aqui estou eu, falando sobre a morte, quando em minha agenda iria falar sobre estupro. 

A morte do ator Domingos Montagner, abalou o Brasil. Um homem forte, no auge de sua carreira, em um intervalo de gravações falece afogado no rio. Com muito pesar nos despedimos do ilustre ator.

Por coincidência ou motivos mais fortes, estava eu ontem, lendo o livro "Johnny, esta noite pedirão sua alma". Um livro escrito pelo pastor Lucinho, narra a história de um jovem frustrado com a vida, que sonha em conseguir um emprego melhor, concluir sua faculdade, mas fatos o levam a saber o dia de sua morte. O jovem entra em desespero, tenta evitar a morte de outras pessoas das quais também sabe a data, mas nada lhe era válido, a morte sempre vinha e ceifava a vida daqueles a quem ele tanto se arriscava a salvar. Não irei contar o resto, pois aqui fica minha recomendação para a leitura.

Refletindo sobre os acontecimentos, me pergunto: o que faríamos se soubéssemos o dia de nossa morte? A quem pediríamos perdão? Buscaria a Deus? Será que nossa vida valeu a pena? 
Creio que não há tempo para mais questionamentos, somente atitudes a serem tomadas. Então, não espere para que algo aconteça com alguém perto de você para lhe dar valor, ou lhe dar uma flor. 

Por Thalita Nunes

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