Pai e bisavô são presos por abusar de menina de 10 anos
Uma história chocante em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, só veio à tona depois que uma menina de 10 anos teve a coragem de contar para um policial militar que era abusada pelo pai e pelo bisavô. Tudo começou no último sábado (9).
O policial, que estava de férias, foi até a casa da criança, onde recebeu um papel das mãos da menina, com a frase: “abusou de mim”. Com isso, o PM ligou para o Conselho Tutelar do município e ainda gravou um vídeo, no qual a pequena relata os abusos.
Na sequência, a Guarda Municipal foi acionada e levou o pai e a mãe – que seria conivente com a situação – para a Delegacia de Pinhais. No entanto, o delegado liberou o casal, alegando que não havia flagrante do ocorrido. Mesmo indignado com a situação, o policial foi atrás dos laudos médicos, já com o auxílio do Conselho Tutelar.
Quando chegaram com a menina no hospital Pequeno Príncipe, foi constatado que ela realmente sofria abusos. A criança, inclusive, precisou ser internada e permaneceu no hospital até esta quinta-feira, quando recebeu alta durante à tarde. Uma irmã da menina, que também teria sido abusada, passou por exames no IML, mas o resultado será encaminhado para a Justiça.
Com a liberação do casal, o Conselho Tutelar de Pinhais resolveu acionar a Vara da Infância e a Promotoria da Infância. Ao ouvir o policial e analisar o vídeo, a Justiça expediu os mandados de prisão contra o pai, de 43 anos, a mãe, de 30, e o bisavô, de 81 anos.
O casal foi preso pelo próprio policial que denunciou o caso, ainda nesta quarta-feira (13). Eles foram encaminhados novamente para a Delegacia de Pinhais, onde permanecem até o momento. Já o bisavô foi detido nesta quinta, em Araucária, no município que reside. Ele foi levado para a delegacia da cidade.
Como recebeu alta, a menina de dez anos deve se juntar aos outros três irmãos que estão em um abrigo de Pinhais, sob responsabilidade do Conselho Tutelar do Município. Já o casal e o bisavô permanecem presos, à disposição da Justiça.
Em nota, a Polícia Civil esclareceu que a prisão não ocorreu no sábado (9) à noite, “porque a Polícia trabalha conforme a Lei, e naquele momento não existia flagrante e nenhum procedimento na delegacia com relação ao caso. Não há como prender sem provas ou realizar qualquer encarceramento sem medida judicial”, afirmou.
Com Massa News.
Da redação.
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